Em pronunciamento realizado nessa terça-feira, 16/04/2019, na Assembleia Legislativa, o 1º secretário da Alesp, deputado Enio Tatto (PT), criticou o governador que vetou a realização da Feira Nacional da Reforma Agrária, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST, no Parque da Água Branca.
Segundo o parlamentar, “essa seria a 5º edição da Feira. Nos outros anos, 230 mil pessoas compareceram ao evento que comercializa, por edição, 420 toneladas de mais de 1.200 produtos sadios, sem agrotóxicos”.
“Quais seriam as motivações do governador?”, questiona Tatto, que conclui que só podem ser ideológicas, uma vez que João Dória procura criminalizar o MST.
“Essa proibição é para evitar que a população conheça os resultados de um movimento que congrega pequenos produtores em um país em que estes são os responsáveis por 80 por cento da produção voltada ao consumo doméstico e é o maior produtor de arroz orgânico da América Latina”, acrescenta o deputado.
“Dória não quis negociar, mas resta uma esperança”, observa Tatto, “pois houve um adiamento da Feira para agosto. Até lá o governador terá tempo para reconsiderar sua decisão”.
